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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

No ar, o programa ALÔ COMUNIDADE


Afonso Gadelha compôs canções gravadas por grandes intérpretes da Música Popular Brasileira, como Sivuca, Paulinho Tapajós e Wagner Malta, dos quais foi parceiro. Também teve músicas gravadas por Pepeu Gomes, Quarteto em Cy, Amelinha, Marinês e sua Gente, Maria Creuza e Elba Ramalho, entre outros.

Já disponibilizamos o áudio do programa “Alô comunidade” neste blog.

Alô comunidade, edição nº 20, foi ao ar em 29 de outubro, às 14 horas, pela Rádio Tabajara (1.110 AM).

Um espaço para a diversidade de nossa cultura, vitrine do que se faz e do que acontece no universo das rádios livres e comunitárias.

O programa traz o autêntico coco de roda do nosso litoral e a música de Afonso Gadelha. O DJ Dau mostra seu hip hop de rebeldia e criatividade.

Entrevista com o poeta e músico Gilberto Bastos Jr.

Rádio Comunitária “católica” é alvo de disputa política em Mairi/BA

Procissão em Mairi/BA.

Em Sessão da Câmara de Vereadores de Mairi, o vereador Antonio Lauro Mendes Muritiba, conhecido por Lalinho (DEM) criticou a Rádio Comunitária Mairi FM. O vereador Lalinho disse que solicitou uma gravação da sessão que foi realiza na semana passada e a Rádio Mairi Fm não disponibilizou. Lalinho disse que a rádio tem que ser chamada de Rádio 15 ou Rádio Cedraz e que era para o povo mudar de sintonia, sair da Mairi Fm 104,9 e sintonizar na Rádio Viva Voz Fm 89,7.

O vereador Roque Nilson Carneiro Ferreira (PMDB) defendeu a Rádio Mairi FM, dizendo que o vereador Lalinho não sabe o que está falando e não tem autoridade moral para falar de uma rádio da envergadura da Rádio Comunitária Mairi Fm. “A vossa excelência nem conhece a história da rádio, não sabe nem como foi fundada aquela rádio, foi fundada pela comunidade católica, a vossa excelência está falando mal da comunidade católica, claro que não é da igreja, mas a grande maioria são pares da igreja e atende todas as igrejas do município de Mairi e atende todas as facções políticas, é uma entidade séria, honesta, competente, transparente e poucas entidades em pouco tempo conseguiu construir uma sede como aquela, a base da luta, em perder noites com o Bloco Só Bebê em festas no São João, a vossa excelência está sendo ingrato com uma entidade que está servido ao nosso município,” disse Roque.


Roque completou dizendo, que é para o vereador Lalinho respeitar a Rádio Mairi FM e respeitar e a família Cedraz como ele respeita a família Muritiba e para falar da Rádio Mairi Fm, tem que lavar a boca.

Do portal
http://www.baciadojacuipe.com.br/n2131.htm

domingo, 30 de outubro de 2011

Comunitária Rainha FM terá novos comunicadores a partir desta segunda-feira


A Rádio Comunitária Rainha FM, de Itabaiana/PB, que transmite na frequência 87,9 MHZ, inaugura nova grade de programação a partir desta segunda-feira (31), com destaque para o programa jornalístico das 11:30h, ancorado pelos comunicadores Adailton Macário (foto), Josemar Tavares e Valmir Camilo. O trio promete um programa com muita polêmica, o que, a princípio, é novidade na emissora comunitária de Itabaiana, sempre comedida no que se refere aos assuntos ligados aos problemas locais.

Para alguns observadores da mídia local, o jornalismo que será praticado pela Rádio Rainha será essencialmente político, com viés oposicionista. Para outros, será uma abertura de visão proposta pela sociedade através de um jornalismo participativo e democrático. O novo noticiário deverá ter espaço para a denúncia, que deverá ser a alma do programa, até mesmo para fazer o contraponto com a rádio comercial que opera na cidade, pertencente ao Sistema Correio de Comunicação, “que deixou de ser a ponte entre a comunidade e as autoridades quando parou de botar o povo para falar”, revela uma fonte local.

Comenta-se que a Rádio Comunitária Rainha está se preparando para oferecer mecanismos à integração da comunidade, levando a rádio para cada bairro da cidade para receber as reivindicações e sugestões dos moradores.

O blog da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares comentará a nova programação da co-irmã amanhã, dia 01 de novembro.

A Rádio Comunitária Rainha FM, de Itabaiana/PB, pode ser sintonizada pela internet através do site: http://www.radio87rainhafm.com/


Rádio Comunitária de Guaxupé/MG faz jornalismo pela internet


Nascida com o objetivo de democratizar a comunicação em Guaxupé, a Rádio Comunitária 87 FM fez sua primeira transmissão em 31 de Dezembro de 1996, de forma experimental. Em 2002, a Associação Pró-Cidadania, entidade fundadora do projeto, obteve a concessão para a Comunitária permanecer no ar com a frequência definitiva 87,9 MHz. Em 2004, a inauguração do novo estúdio na Capitão João Machado marcou o início de uma nova fase de muitas alegrias.

Hoje, a emissora cultiva a mesma linha de pensamento de sua origem. Sem vínculos políticos e sem verbas públicas, tudo funciona graças ao apoio cultural das empresas da cidade. Com programas voltados para o desenvolvimento da cidadania e do pensamento crítico, a rádio enfoca mensagens de utilidade pública, saúde, comportamento e qualidade de vida. As notícias locais são prioridade em seu jornalismo diário, o que contribui com o dia-a-dia do ouvinte.

A 87 FM funciona 24 horas por dia. Aliada ao forte jornalismo local, a boa música também faz parte da grade de programação. Clássicos da MBP, flashback internacional, blues, jazz, rock, sertanejo raiz e rap compõem o bom gosto musical da 87 FM.

A Comunitária de Guaxupé está sempre inovando. É uma das poucas emissoras de baixa potência no Brasil que disponibiliza seu jornalismo na internet. Isso é transparência e modernidade. A 87 FM é uma emissora que pensa no desenvolvimento de uma cidade. É uma rádio voltada para o futuro, com uma programação que valoriza a identidade e a história do guaxupeano.

http://www.87fm.com.br/modelo-em-radio/

sábado, 29 de outubro de 2011

Papo de mesa de bar


Eu e o poeta Gilberto Bastos Jr. tomando umas frias no bar do Zé e conversando. Na pauta, anti-música, anti-burguesia, anti-falsidade ideológica e outras falsidades. Mudando de assunto, falou-se sobre futebol, política, poesia e rádio comunitária. Morremos de rir, morremos de raiva e morremos de saudade de algumas coisinhas que ficaram para trás e que só nossa geração viveu.

A conversa vai vazar hoje no programa “Alô Comunidade”, na Rádio Tabajara (1.110 AM), às 14 horas. Além da mesa do bar, tem a música de Mestre Biu Baixinho do coco de roda de Cabedelo, o hip hop do DJ Dau e a sonoridade sertaneja de Afonso Gadelha.

“Alô Comunidade” já é um dos programas mais ouvidos da programação da nossa querida Rádio Tabajara AM, a mais antiga da Paraíba. O programa tem a participação de Adriana Felizardo, comando e a direção geral do nosso compadre Dalmo Oliveira.

www.fabiomozart.blogspot.com

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

No ar: a comunidade manda o seu recado


Danilo Barreto de Oliveira, mais conhecido como Mano Zoio (foto), conheceu a rádio Heliópolis FM, através dos alto-falantes colocados na comunidade. Apesar de curioso, Mano Zoio ficou receoso em entrar no estúdio. “Eu tinha medo de altura e não queria subir as escadas, mas enfrentei meus medos e quando cheguei lá, alguém me disse ‘venha menino, a rádio é nossa’”, contou Mano Zoio, que hoje é responsável por um programa de hip hop.

A Rádio Comunitária Heliópolis FM, São Paulo, tem 18 anos, começou com transmissões através de alto-falantes instalados na comunidade e atualmente ocupa a frequência 87,5MHz. Ela foi criada pela União de Núcleos, Associações e Sociedades (UNAS) de moradores de Heliópolis e São João Clímaco, e não possui fins lucrativos. A rádio é dirigida por aproximadamente 40 voluntários, sob a coordenação de Reynaldo José.

Preconceito - Em meio a muitas histórias sobre a rádio, um tema muito ressaltado é o preconceito. “Tem muita gente que acha que na favela só tem bandido. Lá tem gente que trabalha, estuda e rala pra pagar as contas”, falou Aguinaldo.

“Confundem a rádio comunitária com rádio pirata”, afirmou Mia, como prefere ser chamada Maria Alves, aluna do curso de Comunicação da Universidade São Marcos. A Rádio foi fechada em 2004 pela Anatel, porém uma grande mobilização da população local fez com que ela voltasse a funcionar com permissão do governo.

A Rádio tem 25 watts de potência de transmissão, cujo alcance é de aproximadamente um quilômetro de raio, o suficiente para atingir toda a população de Heliópolis, que chega a quase 200 mil habitantes.

www.cidadania.fcl.com.br

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

CASO RARO


Sucessão em rádio comunitária de Salvador/BA

O radialista Adailton Reis (foto), assume provisoriamente a direção da rádio comunitária Mais Alternativa no bairro de Portão, em Salvador. O diretor, Adolfo Nascimento, se encontra em Natal (RN) para tratar de assuntos relacionados à radiocomunicação.

O locutor assumiu o programa "Swingueira da Gente" e, além da direção, também estará assumindo mais dois programas na rádio: o "manhã Premiada" e o "Destaque de Sucessos".

Adailton Reis já trabalho em várias emissoras no município, foi diretor da rádio e jornal "Portão Aberto", além de ser um dos idealizador desse projeto para o bairro de Portão.

Apesar do bairro passar por um momento delicado de violência, o locutor promete não polemizar a situação, pretende ajudar as autoridades no que for preciso, além de levantar a auto-estima das pessoas de bem que moram no local.

Fonte: Adailton Reis.

COMENTÁRIO: Esse radialista assumiu a direção da rádio, mas provisoriamente. O blog lança recado aos leitores: se souber de alguma rádio comunitária que tenha trocado de direção nos últimos anos, por favor, informe. Sabe-se que a rotatividade nos comandos dessas emissoras de baixa potência é o primeiro sinal de que a emissora é realmente democrática e comunitária. Caso contrário, pertence a um grupo ou a um pequeno empresário. Não é comunitária.

Contato do blog: radiozumbifm@gmail.com


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A máxima legalidade do direito de se ouvir: a saga de uma rádio comunitária

Wilson Moura, da Cidadania FM


Quando um país é uma democracia, isso significa uma porção de coisas, como o voto direto, secreto e universal para os cargos políticos e a liberdade de expressão, por exemplo, além do respeito às leis e às instituições públicas. Todos esses são, sem dúvida alguma, importantes preceitos de um regime democrático, como o nosso. No entanto, o que muitas vezes nos esquecemos de nos questionar é o seguinte: democracia para quem e para o quê? Nisso quero dizer: A democracia é uma produção teórica, típica dos compêndios da ciência política ou é algo vivo, real e, de fato, perceptível no cotidiano comum da maioria dos brasileiros, nas mais diversas escalas em que vivem? Já de antemão, digo-lhes: prefiro a segunda opção e vou dizer o porquê nas próximas linhas que se seguem.

Embora o país seja enorme e sejamos nós quase 200 milhões de brasileiros, jamais podemos nos esquecer que a vida cotidiana se passa nas comunidades em que cada um vive. A Constituição da República nos garantiu o direito ao livre acesso às informações, mas, mais do que isso, também nos garantiu o direito de nós mesmos produzirmos as informações que consumimos. É nesse contexto que entra a importância da rádio comunitária para o próprio fortalecimento da democracia, pois ela é a materialização do direito de falar e de ser ouvido, é a máxima demonstração do direito à liberdade de expressão, mas com importante diferença da grande mídia: aqui o que importa não é o poderio econômico dos grupos que patrocinam os grandes veículos de comunicação, em nível nacional e, mesmo, municipal. Ao contrário, é a Dona Maria que lá na rua detrás sofre com a falta de saneamento e que vem até nós e nos pede um espaço para compartilhar com toda a comunidade o seu problema. É o Seu Antenor, açougueiro, que coloca anúncio ofertando seus produtos. É um grupo de dança da escola vizinha que vem convidar a todos para o evento que professores e alunos estão organizando. Enfim, é a vida cotidiana simples, se fazendo ouvir.

Quem conhece a realidade das comunidades pobres do Brasil, sabe da importante função social que exercemos. A fundação Potiguar, mantenedora da FM Cidadania, não é só uma rádio, mas é também importante agente transformador do convívio comunitário. Executamos trabalhos com crianças e adolescentes do bairro, no que se refere à inclusão digital, ofertando-lhes, gratuitamente, cursos de informática e acesso à grande rede mundial de computadores, a internet. Em nossas dependências, desenvolvem-se grupos de dança, de capoeira, além de ações afirmativas em datas comemorativas, tais como dia dos pais e das mães, natal e páscoa, por exemplo. Somos, definitivamente, um importante equipamento social utilizado por todos os do bairro D. Jaime Câmara, onde nos localizamos, em Mossoró, RN. Apesar de tudo isso, a rádio desperta a ira dos mais poderosos. Políticos e grandes empresários donos das principais rádios comerciais de nossa cidade, sempre exerceram e continuam a exercer enorme pressão pelo fechamento da rádio.

No decorrer desses últimos 15 anos, nossos instrumentos de transmissão já foram lacrados seis vezes e, em outras oportunidades, três equipamentos foram apreendidos, como se encontram até hoje. Nossa luta para nos mantermos no ar se fez a duras penas, aliás, duríssimas. Já respondemos a vários inquéritos e processos penais, além de multas – algumas chegam a R$ 20.000,00 (vinte mil reais) – e execuções fiscais. Hoje mesmo correm contra a Fundação Potiguar cinco processos judiciais, sem falar do comprometimento pessoal de alguns dos seus membros, homens honestos e pais de família, como os doze cidadãos que atualmente respondem a um indiciamento penal na Justiça Federal.

O ridículo de toda essa situação é que o Estado Brasileiro, ele próprio, cria as dificuldades para a legalização da Rádio e depois pune os que tentam sobreviver, criando uma verdadeira situação de inexigibilidade de conduta diversa. Para termos uma idéia, em janeiro do ano de 2000, a Fundação Potiguar requereu ao Ministério das Comunicações, através de uma “manifestação de interesse”, o aval para o funcionamento da FM Cidadania. Somente recebemos resposta em 2007. Hoje, felizmente, temos a concessão até 2019, mas eu lhes pergunto: o que queria o Estado que fizéssemos? Fechássemos a rádio? Desmobilizássemos a comunidade e a privássemos do direito constitucional de produzir a informação que ela própria consome? Não foi esse o caminho que adotamos. A morosidade da máquina pública não poderia nos tolher do direito de sermos o que somos: um agente social de relevante posição na comunidade em que nos localizamos. Nesta condição, sempre assumimos nossa responsabilidade e jamais nos escusaremos de nossas convicções.

Como se já não bastasse, mesmo legalizados há dois anos, desde 2007, ainda sofremos um último golpe. Há pouco mais de um mês, 14 homens fortemente armados, em 04 viaturas da Polícia Federal, esbanjando uma força desproporcional ao que o momento exigia, se fizeram presentes em nossa sede e, seguindo ordem judicial, apreenderam nosso transmissor e nos impuseram quase 10 dias de silêncio. Isso mesmo, foram 10 longos dias em que a comunidade não se ouviu. Ressalte-se: já somos legalizados há mais de 03 anos e, mesmo assim, sofremos mais uma busca e apreensão. Aquelas cenas, dificilmente, sairão das mentes dos que presenciaram o momento, mas não esmorecemos. Nos fizemos ouvir no processo, reavemos nosso transmissor e, de pleno direito, estamos no ar, divulgando, orgulhosamente, a nossa comunidade e desafiando o interesse de poderosos.

Fizemos sempre tudo isso por que acreditamos que a democracia só é legítima se vivenciada em seu dia-a-dia pelos milhões de brasileiros que formam esse país. É essa a missão das rádios comunitárias, então: tornar a democracia legítima, dar às comunidades o direito de se ouvirem, de consumirem, elas próprias, as informações que produzem. Hoje, finalmente, legalizados, somos a voz dos que, em outro meio, jamais teriam qualquer espaço. Disso muito nos orgulhamos!

A direção da Rádio Cidadania 98 FM – Mossoró

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Secretaria Geral da Presidência recebe integrantes da Abraço para diálogo


Bruno Caetano

Abraço Nacional

O Secretário Adjunto da Secretaria Geral da Presidência, Swedenberg Barbosa (foto), recebeu nesta terça-feira (18) no Palácio da Alvorada em Brasília, 16 integrantes da Abraço (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária) de todas as regiões do Brasil. O objetivo é buscar um diálogo com a presidência para que as melhorias no setor sejam avançadas.

No encontro, que aconteceu por volta das 16h30, o secretário quis saber da entidade, o que é considerado “retrocesso” pelos representantes das rádios comunitárias brasileiras. Após a reunião, o Ministro Gilberto Carvalho chegou a cumprimentar os representantes da Abraço que participaram do diálogo com o secretário.

No Dia Internacional da Democratização da Informação, estiveram presentes em Brasília, mais de 80 representantes de rádios comunitárias brasileiras, que com recursos próprios foram a Brasília reivindicar o que é de direito do povo, a livre comunicação. Enquanto 16 representantes dialogavam com Swedenberg Barbosa, os demais membros da Abraço Nacional aguardavam respostas no saguão do Palácio do Planalto, onde mais tarde, foram todos cumprimentados pelo Secretário.

Dentre as questões que vieram à pauta, foram destacadas as multas abusivas que são aplicadas nas rádios comunitárias e a atuação da Anatel que tem sido cada vez mais truculenta. Também foi discutido, o Ato que a Anatel emitiu no dia 15 de julho, que tiram as rádios comunitárias do dial. “As rádios comunitárias não tem proteção, então estão nos tirando do dial, que é de 88 á 108. Nas regiões de fronteiras, a maiorias dos receptores são dos países vizinhos, e como são mais remotos, eles ficam mais excluídos ainda”, disse o Coordenador Executivo da Abraço Nacional, José Sóter.

O representante da Abraço no Rio Grande do Sul, Alan Camargo lembrou que o choque de freqüência prejudica muito as rádios comunitárias. “Nós entendemos que o choque de freqüência fere os direitos de comunicação do cidadão, pois assim as rádios não podem ser ouvidas”, avaliou. Alan também lembrou a necessidade imediata de se descriminalizar a radiodifusão comunitária, pois as emissoras estão fazendo transformações sociais pelo Brasil.

De acordo com Secretário Adjunto Swedenberg Barbosa, que ajudou a fundar o PT em 1981, a Secretaria Geral da República vai provocar um diálogo com a Presidente Dilma Rousseff, sobre a questão da radiodifusão comunitária. Pois o tema foi deixado pelo ex-presidente Lula, como um dos assuntos a serem tratados pelo seu sucessor. “Considero realmente grave estas questões e tenho certeza que o ministro Gilberto Carvalho levará esta pauta diretamente para o governo. Acho que vocês podem ficar absolutamente tranqüilos no que diz respeito ao tipo de postura que temos quanto ao papel das rádios comunitárias. Vamos discutir o tema juntamente com a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), o Ministério das Comunicações e a Casa Civil”, falou o Secretário aos representantes da Abraço.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares vai recompor seu Conselho Comunitário

Estudantes aprendem a produzir sabão reciclado com os monitores da Associação Anjos Verdes, do conjunto Ernesto Geisel, em João Pessoa. A entidade faz parte do Conselho Comunitário da Rádio Zumbi dos Palmares



A Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares está em processo de renovação do seu Conselho Comunitário, publicando edital para atrair mais entidades do bairro Ernesto Geisel, em João Pessoa, que desejem participar do Conselho.


Cabe ao Conselho a tarefa de zelar pelos princípios e objetivos da em issora, opinar sobre matérias relacionadas ao cumprimento desses princípios e objetivos, deliberar sobre a linha editorial de produção e programação proposta pela rádio e manifestar-se sobre sua aplicação prática.


O Conselho Comunitário da Zumbi é composto por Sociedade Cultural Posse Nova República, Alcoólicos Anônimos, Associação de Moradores do Cuiá, Casa de Associação Comunitária Boa Vista, Centro Comunitário do Geisel e Associação Anjos Verdes.

domingo, 23 de outubro de 2011

“Alô comunidade” falou de teatro, cinema e doenças hereditárias

Fábio Mozart, Zuma Nunes, Dalmo Oliveira e Adriana Felizardo no programa Alô comunidade, na Rádio Tabajara da Paraíba. Em pé, Marcos Veloso e Jacinto Moreno.

Programa anarquista é assim mesmo: nunca sai como foi programado. O anti-músico Gilberto Bastos faltou, mas conversamos com Zuma Nunes e Jacinto Moreno. O primeiro, Zuma Nunes, da Associação Paraibana dos Portadores de Anemias Hereditárias, destacou o trabalho de sua entidade no conjunto das políticas de saúde pública. O Jacinto contou sua vida de artista de teatro e cinema, e como está produzindo seu novo filme sobre alcoolismo, a custo zero.

A parte musical teve Paulo Ró e Jocca Jr., músico e publicitário de João Pessoa, com seus blues de alto nível.

A gravação do programa de sábado (22) zebrou, deu águia. Fico devendo o link neste blog. A comunicação hoje está integrada na internet que tem alcance mundial. Foi com esse espírito que resolvemos produzir este programa semanal sobre comunicação alternativa na Rádio Tabajara AM. Mas sempre tem as limitações técnicas, de pessoal e tudo o mais.

Ainda não chegamos lá, mas o objetivo é fazer um programa diferente, porque uma pergunta não quer calar entre nós: o que justifica uma pessoa ouvir nosso programa em uma estação de rádio AM ou gastar impulso telefônico e horas de Internet, para ouvir um som de qualidade inferior ao de uma rádio FM? A resposta sempre tem sido: "…fazer um rádio alternativo, com informações que as pessoas só encontrarão aqui, com músicas que só tocam nesse programa."

Devagar, o projeto vai juntando pessoas nas funções de diretor, produtor, programador, dj, locutores, repórter, redatores. Resta construir a identidade do programa. Para isso, as rádios comunitárias são imprescindíveis, porque a ideia é fazer um mosaico com as comunitárias que estão no ar, aqui na Paraíba.

www.fabiomozart.blogspot.com

RÁDIO COMUNITÁRIA E CINEMA



Ficção sobre violência contra a mulher será primeiro filme de Marcos Veloso

Mais um filme relacionando com a Lei Maria da Penha vai ser produzido na Paraíba. É sobre violência doméstica o curta do estreante Marcos Veloso que tem o título de “Mal-me-quer, bem-me-quer”, a ser rodado em novembro próximo. “O vídeo tem um final surpreendente”, adianta Marcos Veloso (foto), que vai dirigir e produzir, sendo também o autor do roteiro.

Com duração de 15 minutos, a obra terá participação de Adriana Felizardo, Normando Reis e Jacinto Moreno. Sem nenhum apoio à vista, o diretor Veloso espera a abertura de Edital da Secretaria de Cultura para tentar viabilizar projeto que ajude a finalizar o filme. Por enquanto, a produção recebe ajuda do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar que disponibilizará os equipamentos básicos, e da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares para edição e apoio logístico.

O curta retrata o resultado de um longo tempo de convivência doméstica de um casal, quando em determinado momento a violência irrompe, de todas as formas. “Tratamos da violência em todas suas faces: física, sexual, patrimonial e moral”, disse Marcos Veloso.

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sábado, 22 de outubro de 2011

Hoje às 14 horas tem “Alô Comunidade” ao vivo na Rádio Tabajara da Paraíba

Gilberto Bastos Júnior e sua guitarra percussiva (esq.)

O programa fala principalmente de assuntos ligados ao movimento de rádios livres e comunitárias na Paraíba, no Brasil e pelo mundo afora. O programa de hoje vai tentar conversar com um cara muito doido, o homem da banda de um homem só, o anti-músico e poeta maldito Gilberto Bastos Júnior.

Gilberto Bastos é artista exclusivo da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares. O “anti-músico” só toca sua “anti-música” na rádio que é anti-comercial.

Durante o programa, sortearemos uma bonita camisa promocional do “Alô comunidade” com os ouvintes que ligarem para o celular 8897.1340.

Como escutar o Programa

Sintonize na Rádio Tabajara da Paraíba (1.110 AM) Ou direto no site da rádio: http://www.radiotabajara.pb.gov.br/radio/am.html

Para escutar, acesse: www.radiocomunitariadiversidade.com

Escutar a gravação do programa nos blogs:

www.fabiomozart.blogspot.com

www.radiozumbijp.blogspot.com

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

FILMOGRAFIA DE RADCOM

Maria Helena Malheiros no papel da velhinha ouvinte de rádio, enquadrada por Rodrigo Brandão

Documentário sobre mulheres no rádio comunitário estará pronto em novembro

O documentário “Feminino Plural”, produzido pela Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares, João Pessoa/PB, com patrocínio da Fundação de Cultura de João Pessoa – Funjope – será finalizado em novembro, conforme informou o diretor do vídeo, Rodrigo Brandão. Ele adiantou que conseguiu o apoio cultural do Núcleo de Produção Digital da Universidade Federal da Paraíba para digitalizar as fitas e finalmente editar o filme.

O documentário “Feminino Plural” é assumidamente de protesto contra a repressão governamental às rádios populares, mas com o viés feminista. A mulher na comunicação popular, mostrando o cotidiano de uma rádio comunitária no subúrbio de João Pessoa/PB.

O roteiro é de Fábio Mozart, com a participação das atrizes Das Dores Neta, Adriana Felizardo e Maria Helena Malheiros, assistência de direção de Jacinto Moreno.

O filme teve o apoio do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, de Itabaiana, que vem incentivando o desenvolvimento do audiovisual independente através do aperfeiçoamento de realizadores e técnicos. Como parte deste projeto, foi realizada oficina com o videasta Torquato Joel, de 15 a 17 de outubro em Itabaiana, para atender a estudantes e interessados na área, com participantes vindos de São José dos Ramos, Salgado de São Félix, Juripiranga e Pedras de Fogo. A iniciativa teve o apoio da Câmara de Vereadores de Itabaiana, na pessoa do Presidente Ronaldo Gomes.

O documentário “Feminino Plural” deverá ser exibido pela primeira vez no próprio Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, provavelmente no início de dezembro.

www.pccn.wordpress.com

Bafafá na rádio comunitária


O diálogo abaixo foi gravado de programa jornalístico da Rádio Comunitária Barra FM, da cidade de São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro.

LOCUTOR - Aqui é o Emílson Amaral, começando a falar com o vereador Zezinho Camarão, ele que adora a Rádio Comunitária Barra FM, segundo ele mesmo porque as outras emissoras não tem audiência e que só na Rádio Comunitária Barra FM é que gera polêmica, porque é a emissora que tem audiência. Zezinho, que história é essa de que a internet fornecida pela Prefeitura foi cortada logo na hora em que você estava criticando a administração ontem na sessão da Câmara?

CAMARÃO - É verdade, todo mundo prova isso, pode mandar o povo falar que vai ver que cortaram a internet pra que meu discurso não fosse ouvido.

LOCUTOR - Pois vou abrir o microfone agora para o ouvinte. Meus ouvintes, quem estava ligado na internet ontem na hora do discurso do vereador, por favor telefone agora. (TELEFONE TOCA E OUVINTE CONFIRMA QUE A INTERNET ESTAVA LIGADA). Vereador Camarão, o senhor está faltando com a verdade!

CAMARÃO - Não sou mentiroso, nem fui comprado pela Prefeitura. Essas rádios daqui são todas compradas. A Rádio Ultra não tem audiência porque a Prefeita Carla Machado comprou o dono da rádio, Walmir Médici, assim como ela comprou essa rádio comunitária Barra, com o locutor Emilson Amaral e tudo!

LOCUTOR - Camarão, você me respeite! Você não tem como provar que eu fui comprado pela prefeita! Olhe como fala no meu programa, que aqui quem manda sou eu, meça suas palavras senão eu tiro você do ar!

CAMARÃO - Eu falo aqui a hora que quiser, porque isso aqui é uma rádio comunitária, aberta ao povo e a quem quiser falar, você não pode proibir a gente de falar não, muito menos a mim.

LOCUTOR - É rádio comunitária, mas aqui quem manda sou eu. Se continuar assim, eu corto você do ar agora, você quer ver Camarão? Eu corto agora, você não fala nunca mais, eu quero que você prove que fui comprado. [TELEFONE TOCA] Hoje é seu dia, Camarão! Hoje é o dia que vou contar tudo, você quer que eu conte Camarão?

CAMARÃO - Não corta não, porque a gente sabe que você não corta e você sabe que não pode cortar, não é assim que funciona. Você mesmo disse que foi comprado, Emílsom, você mesmo quem disse. Disse que vivia a pão e água e que a Prefeita te comprou, pra salvar você de viver a pão e água.

LOCUTOR - Eu realmente vivia a pão e água e hoje tenho um emprego, estou aqui trabalhando e você? Não está trabalhando? Hoje tenho oportunidade na Prefeitura, não vivo mais a pão e água.

CAMARÃO - Então você foi comprado!

Nesse momento, corte no sinal e a rádio começou a tocar propaganda comercial.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

EBC admite erro sobre interferência de rádios comunitárias e livres


Observatório do Direito à Comunicação

A Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) reconheceu erro em matéria sobre rádios comunitárias e livres. No texto publicado na Agência Brasil, o “mito da interferência” era reforçado, criminalizando rádios que lutam pelo direito à comunicação.

A reportagem falava sobre o fechamento de 153 rádios em apenas dois meses, escutando organizações que lutam pela democratização da comunicação como a Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc) e a Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço).

No entanto, trazia no final, como uma espécie de conclusão, um conteúdo questionado por leitores e integrantes de movimentos sociais. O trecho afirmava que as emissoras, “na tentativa de burlar o Poder Público”, funcionavam em frequências “inadequadas”.

Além disso, reforçava a ideia de que as comunitárias e livres trariam “riscos à população” por interferirem na comunicação de bombeiros, polícia e na aviação. Em nota, a EBC afirmou que o trecho estava “sem identificação de fonte e totalmente fora de contexto”, tendo ocorrido por um erro de edição.

Além de se retratar, a empresa retirou o parágrafo em questão. A empresa pública, então, contextualiza a realidade das emissoras comunitárias, dizendo que no país “alguns têm certos privilégios para obter e manter concessões enquanto outros lutam a vida inteira e não as conseguem”.

De acordo com o Centro de Mídia Independente (CMI), que deu visibilidade ao caso, o “mito da interferência” é uma “mentira criada por empresas que querem manter o monopólio dos meios de comunicação e fazem o lobbie pela repressão” exercida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pela Polícia Federal.

*Agência Pulsar

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ministério atualiza normas de radiodifusão comunitária

Discussão sobre as novas regras passaram por consulta pública em julho

Saiu no Diário Oficial da União desta terça-feira a nova portaria do Ministério das Comunicações para regulamentar o serviço de radiodifusão comunitária. As novas regras começam a valer já no próximo aviso de habilitação de radcom, que vai atender a cidades em Minas Gerais e no Espírito Santo.

Entre as mudanças implementadas, as entidades interessadas em operar o serviço passam a ter 60 dias para se inscrever nos avisos de habilitação e o critério com maior peso na contagem de pontos entre concorrentes passa a ser a manifestação de apoio de entidades comunitárias ou associativas constituídas há mais de dois anos na área onde a rádio vai funcionar.

O coordenador-geral de Radiodifusão Comunitária do MiniCom, Octavio Pieranti, afirma que o principal objetivo da portaria é manter as inovações realizadas pelo ministério: “Com as novas normas, o ministério espera que alguns avanços dessa nova gestão passem a ficar garantidos, como toda a lógica de divulgação antecipada dos avisos de habilitação e o Plano Nacional de Outorgas. Além disso, foram definidas algumas questões pouco trabalhadas como o critério de renovação das outorgas e a formação de redes em caso de calamidades”, afirma.

A portaria foi submetida à consulta pública em junho e recebeu mais de 300 contribuições. Clique aqui para conferir a íntegra da portaria nº 462. Veja abaixo as principais mudanças trazidas pela portaria.

Inovações
Os avisos de habilitação foram estendidos e passam a ter 60 dias de duração e não mais 45.

Estão regulamentados dispositivos previstos em lei como a definição de apoio cultural e a formação de redes de radiodifusão comunitária em casos de calamidade pública.

Os Planos Nacionais de Outorga estão previstos na portaria. Está definido que o MiniCom vai priorizar nos avisos de habilitação a universalização do serviço e o atendimento da demanda reprimida por meio dos Cadastros de Demonstração de Interesse (CDI).

Estão mais claros os critérios para renovação das outorgas das rádios comunitárias. A portaria estabelece a documentação e os procedimentos necessários para que a autorização da emissora possa ser renovada por mais 10 anos.

O principal critério para medir a representatividade de uma entidade em casos de concorrência passa a ser o número de manifestações de apoio de entidades associativas ou comunitárias constituídas na área de execução do serviço há mais de dois anos.

Os abaixo-assinados não serão aceitos como manifestação de apoio. As manifestações individuais precisam ser acompanhadas de identificação na forma descrita na norma.

São indicadas algumas regras para a elaboração dos estatutos das entidades e é reforçada a necessidade de apresentação de relatórios pelo conselho comunitário que acompanha a programação da rádio.

Nos casos de apresentação de recursos, o Ministério das Comunicações não vai aceitar documentos previstos no aviso de habilitação e que não tenham sido enviados na primeira oportunidade.


Ministério das Comunicações

terça-feira, 18 de outubro de 2011

“Alô comunidade,” edição de 22 de outubro, já está no ar


ATENÇÃO: Você que perdeu o programa “Alô comunidade” (edição de 22 de outubro), da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares, transmitidos aos sábados pela Rádio Tabajara da Paraíba, poderá ouvir a gravação neste blog. Só clicar no ícone ao lado.

Nesta edição:

Padre foi preso operando rádio comunitária


Locutor de rádio ameaçado de multa

Andrezza Ribeiro, educadora e radialista de João Pessoa, agredida pela polícia

Cinco mil comunicadores populares condenados

Rádio comunitária pode receber verba de prefeituras

Ministério das Comunicações abre novos editais para rádios de baixa potência na Paraíba

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