A grande maioria das rádios comunitárias carecem de formação
mínima e auxílio técnico, colocando essas rádios em brutal desvantagem frente
às rádios comerciais, em especial nas cidades onde há uma emissora comercial
operando. As rádios comunitárias, por não terem suporte e qualificação, por não
poder pagar bons profissionais, deixam de aprimorar suas produções e acabam por
não aproveitar o potencial criativo da comunidade, repetindo a programação
conservadora das rádios comerciais.
Na verdade, nossos comunicadores populares querem até fazer
diferente, querem aprender e sentem falta de apoio. As associações que
congregam essas rádios não têm estrutura para dar suporte técnico e ideológico
às suas filiadas. Quais sãos as alternativas sustentáveis para se fazer uma
rádio diferente, mas atraente e comprometida com a filosofia das rádios
comunitárias, comprometidas com a construção e o exercício da cidadania?
Essas e outras perguntas na excelente cartilha “Rádio
comunitária com C maiúsculo”, produzida por Rodrigo Jacobus e Ilza Girardi.
O conteúdo da cartilha pode ser visto em