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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Radialistas são agredidos dentro de rádio comunitária na Paraíba

Por Michele Marques

Os radialistas Professor Josa e Natan Oliveira, que comandam a apresentação do programa oficial da Câmara Municipal de Mari foram agredidos na tarde da última quinta-feira (20) dentro da emissora comunitária Araçá FM. “Assim que terminamos o programa fomos surpreendidos por um policial militar reformado, conhecido na cidade por Ota, que ao cumprimentá-lo fui esmurrado na altura do peitoral e xingado com palavras de baixo calão. O senhor Ota estava sob efeito alcoólico”, declarou professor Josa, âncora do programa. “Ao perguntar o motivo da agressão do senhor Ota ao professor Josa, fui esmurrado por ele também.

Ele parecia ter sido mandado para fazer aquele tipo de procedimento agressivo a duas pessoas que estava em seu trabalho e que nada disse com ele”, revelou Natan Oliveira. Durante o programa foi entrevista do o vereador Nado do Ônibus (DEM), que acompanhou tudo. “Tudo foi acompanhado de perto pelo vereador Nado do Ônibus, que participou do programa conosco e é uma das testemunhas do caso”, disse professor Josa, que, ao lado de Natan Oliveira, lavrou um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) na delegacia.

“Fizemos um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) na delegacia, ao lado do nosso repórter Natan Oliveira. Esperamos que a justiça seja feita. Queremos que Ota explique os motivos de ter chegado durante o programa, ficado no estúdio 2, da sonoplastia e logo ao término ter vindo me agredir. Fizemos também um termo de ocorrência na Companhia de Polícia Militar de Sapé, já que ele, apesar de ser reformado da polícia militar da PB, ainda está sob suas regras e leis e a corregedoria da polícia deve apurar o caso”, destacou Professor Josa.  Durante toda a agressão sofrida pelos radialistas dentro e fora da emissora, dois adolescentes cuidavam da rádio, a recepcionista e o sonoplasta do horário, que ficaram apavorados e com medo. “Somos da paz e defendemos a justiça com dignidade. Não aceitamos esse tipo de procedimento. Se não tomarmos as providências cabíveis agora, amanhã não saberemos o que poderá acontecer conosco ou com alguém.

Qualquer agressão que venha a ocorrer comigo e Natan, será debitado à culpa para esse senhor”, ressaltou Natan Oliveira